quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

POLÍTICA: A banalidade de um discurso tão presunçoso quanto oco!


Na medida do possível vou evitando dizer mal do partido para o qual pago as quotas, mas há coisas, que, verdadeiramente, me tiram do sério. E uma delas é esse conselheiro acácio, que acompanha regularmente o secretário-geral nas suas peregrinações e capaz de escrever nacos de prosa como este, que passo a transcrever a partir do «i», depois de alertado pelo blog do Paulo Pedroso: (o futuro do socialismo democrático está em) uma nova agenda de modernidade que, sem abandonar políticas abrangentes e colectivas de emancipação para largas franjas da população ainda em necessidade, abraça uma realidade de serviço público multidimensional, mais flexível aos interesses criticamente apreendidos por uma nova geração de cidadãos autónomos (produto do Estado Social), sem comprometer a igualdade de oportunidades, a solidariedade inclusiva e uma efectiva redistribuição de riqueza.
João Assunção Ribeiro - o autor dessa pérola! - distingue-se, de facto, por nunca dizer nada mais do que banalidades, disfarçando-as com um vocabulário rebuscado mas completamente oco de sentido.
Quando nos exasperamos com a verbosidade de um gaspar, que entra em morosas verborreias para nada dizer, podemos estar cientes de virmos a encontrar, um «artista» semelhante num governo liderado por seguro. Com a desvantagem de parecer menos convincente e bastante menos inteligente!


Sem comentários:

Enviar um comentário