sábado, 16 de fevereiro de 2013

POLÍTICA: A "maldição" que vem das profundas do Oceano Índico


Uma das mitologias mais curiosas por que passámos no século XX foi a da maldição de Tutankhamon.  De facto, entre a descoberta do túmulo no Vale dos Reis - fará para a semana noventa anos! - e a primeira de muitas mortes, que se verificaram nos anos seguintes entre quantos protagonizaram essa aventura,  só bastaram algumas semanas com Lord Carnavon a morrer de febre suscitada pela picada de um mosquito.
O cinema e a literatura alimentaram-se profusamente dessa suposta interligação entre a violação do sono milenar dos faraós e os trágicos fins dos que se tinham arriscado a levar por diante a sua missão de arqueólogos.
É claro que a argumentação científica tem desmascarado a fidedignidade de tais hipóteses, mas já outra maldição está a surgir: a de Bin Laden. De facto têm-se multiplicado as notícias sobre os suicídios em massa dos elementos do grupo de fuzileiros, que atacou a casa paquistanesa aonde se escondia o chefe da Al Qaeda, mas agora é sobre o próprio «shooter», que elas incidem, porque ele ter-se-á afastado dos Seals da U.S. Navy a poucos meses de alcançar a reforma e, por isso mesmo, perdeu quaisquer direitos quanto a reforma e a direitos de assistência médica.
Os mais irracionais já andam a perorar sobre a nefasta influência que, do fundo do Oceano índico, o cadáver do terrorista anda a exercer sobre os seus executores...

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