Hoje, no «Diário Económico», Pedro Silva Pereira começa o seu artigo de opinião semanal com uma tese inquestionável: Temos de reconhecer que o posicionamento da direita sobre o TGV tem sido de uma coerência irrepreensível: é sempre contra quando está na oposição e é sempre a favor quando está no Governo.
É claro que bem pode o atual secretário de estado multiplicar-se em caretas a decretar a morte do TGV desde novembro de 2011, que ninguém se deixa enganar pela evidência: incapaz de impedir a tendência exigida pela própria dinâmica dos transportes europeus, quer de mercadorias, quer de passageiros, o governo procura iludir o sol com a peneira. Quanto mais não seja para fazer perdurar, pelo máximo tempo possível a campanha terrorista, que esses titulares encabeçaram anos atrás contra o governo de José Sócrates e então explorada da forma mais demagógica possível para apressado consumo dos mais distraídos.
Conclui Pedro Silva Pereira: Cheguei a pensar tirar o moral da história quanto a este comportamento da direita sobre o TGV. Mas não lhe encontro moral nenhuma.
Pudera: esta gente que tomou de assalto o poder para praticar todas estas vilanias não tem pingo de vergonha. Moral é algo que a eles não assiste...
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