Quando atua, ele enche as igrejas de todos os continentes, assim como consegue igualmente lotações esgotadas em salas tão prestigiadas como o Royal Albert Hall. Ele tem 31 anos, é um virtuoso, um verdadeiro talento, e não tem receio de se propor a modernizar os velhos mestres como Bach.
O objetivo: libertar a música sacra da sua poeira religiosa e fazê-la entrar em força no século XXI.
Em 2009, o seu álbum Revolucionary valeu-lhe uma nomeação para os Grammys. Originário da Pensilvânia, Carpenter já ganhou o Prémio Leonard Bernstein.
Faça o que fizer, Carpenter fá-lo com um fervor quase religioso. Mesmo sendo-lhe indiferente a opinião da Igreja. O que ele quer é satisfazer o público, sabedor do seu valor. E ainda que se declare satisfeito com o seu percurso, ele continua a trabalhar para a sua lenda. Porque Cameron Carpenter tem uma visão, relativamente ao que deverá ser o órgão de amanhã: um instrumento numérico, portátil, com que decidiu entrar na História da Música.
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