quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

FILME: «Duelo ao Sol» de King Vidor e William Dieterle (1946)


Este é o western erótico e luminoso em que dois irmãos se apaixonam pela mesma mestiça, que o pai adotara.  Quem o produziu foi David O. Selznick, que já comportava no currículo o «E Tudo o Vento Levou».
A história começa com a condenação á morte de Scott Chavez por ter assassinado a mulher, uma índia que era fértil em aventuras extraconjugais. Antes de morrer confia a filha, Pearl, a uma antiga amiga, Laura Belle McCanles, que vivia num rancho com Jackson, o esposo enfermo , e os dois filhos, Jesse e Lewt.
O antigo senador antipatiza de imediato com a recém-chegada, mas agrada aos dois irmãos: o mais velho é um poço de virtudes, ao contrário de Lewt, que logo se dispõe a aproveitar-se dos dotes da rapariga. E Pearl, que prometera um comportamento irrepreensível ao pai, acaba por ceder aos encantos do truculento Lewt.
O filme foi definido como barroco e impressionante, apesar das paixões exacerbadas e dos bons sentimentos. A paixão acaba sempre por ter um desenlace funesto e essas cenas finais são inesquecíveis.
Na época da estreia os corações mais piegas encharcaram lenços aos magotes com as lágrimas devidas a esta história de amor assolapado.


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