De entre os países do Caribe, a Costa Rica é dos mais aliciantes para uma viagem de lazer. Sem exército e onde a paz social está aliada a índices de qualidade de vida muito aceitáveis, tem todas as condições para singrar como destino de eleição.
Infelizmente só lá estive uma vez, quando andava embarcado no paquete «Funchal» e aportámos a Puerto Limon. O que então apreciei chegou para concluir da agradabilidade do país e do seu povo, para além da superlatividade verdejante da paisagem. Ainda recordo a única vez que vi, ali a dois passos, um comboio movido a vapor que levou os passageiros para a excursão a uma reserva natural situada a alguns quilómetros de distância.
O documentário de Erika Hazer, «Costa Rica, le sanctuaire des paresseux», é quase inteiramente rodado numa dessas reservas, o Jaguar Rescue Center, onde o casal de proprietários decidiu dedicar-se à recuperação dos animais feridos ali confiados por pessoas e organismos públicos para recuperarem a sua capacidade para voltarem a viver livremente na floresta.
De entre esses animais, avultam as preguiças, bastante ameaçadas pela deflorestação, pelos cães vadios e pelas próprias pessoas, que as matam para comer. Sobretudo, porque, movendo-se com demasiada lentidão, ficam expostas a inúmeros perigos ao descerem das árvores para defecarem e urinarem.
E o documentário também testemunha a história de amor da espanhola e do italiano, que ali encontraram um sentido para a vida comum em que apostaram depois de cirandarem por outras latitudes.
Sobre o mesmo Centro de Recuperação de Animais Selvagens, também se pode ver o filme:
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