O artigo de Pedro Adão e Silva no «Expresso» desta semana demonstra a razão dos que viram na crise financeira internacional um bom argumento para Portugal sair do euro enquanto era tempo. Porque, desde 2010, já se terão verificado reduções de rendimento médio real de 25% para os funcionários públicos, de 20% para os trabalhadores do setor privado, e de entre 25 a 35% para os pensionistas. E, no mesmo período, passámos de 10,8% de desemprego para 17,4%.
Constata o articulista: A crise do euro tem sido de facto instrumental para redistribuir poder em Portugal, favorecendo uns e enfraquecendo a posição relativa de outros.
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