Ela só quer dançar. Chama-se Michaela DePrince, foi órfã de guerra na Serra Leoa e é hoje uma das mais promissoras revelações da dança contemporânea. O que não é coisa pouca, já que é bem conhecida a raridade com que uma rapariga de pele negra consegue singrar nesse ambiente artístico tão dado a preconceitos.
Michaela descobriu o mundo da dança quando, com cerca de quatro anos, deu com a capa de uma revista no orfanato para onde fora viver depois de ver os pais assassinados à sua frente. Aquela imagem de uma bailarina levou-a a desejar imitá-la, quando crescesse.
Por essa altura, adotada por um casal norte-americano teve a sorte de vê-los suficientemente atentos para lhe detetarem a vocação precoce e inscreverem-na num curso de bailarina. Aos 18 anos ela já se tornou extremamente conhecida nos EUA e está apostada em conquistar a Europa. O mundo parece inclinar-se a seus pés.
No documentário «First Position» vemo-la descrever as vivências e ambições.
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