domingo, 9 de dezembro de 2012

POLÍTICA: Os novos Gastarbeiter


O desemprego dos países do sul suscitam novas movimentações de populações. Partam eles de Espanha ou da Grécia, os migrantes económicos tornam-se cada vez mais numerosos a abandonarem a Europa do Sul para irem trabalhar para a Alemanha.
A história repete-se: há 50 anos a Alemanha acolhia os seus «Gastarbeiter», esses «trabalhadores convidados». Para a mesma causa, o mesmo efeito: a crise, a recessão e a miséria causam o êxodo massivo dos trabalhadores para os países economicamente estáveis. Jovens, diplomados, de todas as gerações e setores de atividade.
Temos, pois, uma nova geração de gregos e espanhóis a seguirem o exemplo dos avós e dos pais, deixando os seus países para se dirigirem a solo germânico.
Preocupadas em oferecer uma melhor integração aos seus emigrantes, algumas cidades de Espanha ou da Grécia favorecem a aprendizagem da língua de Goethe, considerando o êxodo para a Alemanha como solução de futuro para a sua jovem população.
Primeira economia europeia, a Alemanha confrontada com uma inquietante falta de mão-de-obra devido a uma natalidade em queda livre, acolhe-os de braços abertos.

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