Sou dos que acreditam na inevitabilidade da queda do governo de passos coelho durante o ano de 2013.
Pode acontecer no segundo trimestre tão só se conjuguem os resultados da execução orçamental no 1º trimestre com as manifestações de repúdio das políticas governamentais decorrentes da redução significativa dos rendimentos das famílias com as novas tabelas do IRS. Ou poderá ocorrer em setembro quando, após um terrível verão em que as famílias não terão uma vez mais direito a férias, estas oferecerão ao PSD um resultado desastroso nas autárquicas. Nessa altura ao desagrado do eleitorado somar-se-á o motim do próprio aparelho laranja subitamente despojado de tantos empregos municipais e dos fundos deles provenientes e disposto a defenestrar um passos coelho tão fragilizado, que verá o golpe final aplicado pelo seu parceiro de coligação ansioso por ir limitar os danos do seu comprometimento com nova ronda por feiras e por lares de idosos.
Embora a permanência de passos coelho até lá nos saia dos já depauperados bolsos, prefiro a segunda hipótese: será fundamental que o veneno agora ingerido pelos portugueses sob a forma desta política injusta garanta um tal antídoto que, durante muito tempo, não haja quem se arrisque a voltar a prova-lo.
E até lá convirá que, quer a nível interno, quer externo, a esquerda consiga encontrar as respostas mais eficazes para contrariar esta tendência generalizada para um obsceno enriquecimento dos mais ricos à custa da pauperização das classes médias e mais desfavorecidas…
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