terça-feira, 17 de setembro de 2013

POLÍTICA: Um impasse ao fim de vinte anos!

Em 13 de setembro de 1993 , no relvado da Casa Branca, Itzhak Rabin e Yasser Arafat selaram a assinatura dos acordos de Oslo sob o olhar radiante de Bill Clinton.
Um gesto de paz que suscitou enormes esperanças: o de um reconhecimento da existência do povo palestiniano e dos seus legítimos direitos.
O assassinato de Itzhak Rabin em 1995 e a segunda Intifada em setembro de 2000 como reação à controversa invasão da Esplanada das Mesquitas por Ariel Sharon estilhaçaram essa oportunidade única de se alcançar a paz.
Dois acontecimentos de consequências extremamente graves, quer para a população palestiniana, quer para a israelita. Os checkpoints, os bloqueios às cidades e a segregação de territórios bloquearam a vida social, económica e política dos territórios palestinianos. A prossecução da colonização e do muro de separação amplificam as dificuldades e exacerbam as tensões.
Vinte anos depois, como estamos? Uma equipa de repórteres do canal franco-alemão ARTE (Stéphane Amar, Krystell Bernaud, Jean-Marc Zylberyng, Sandra Lederer, Eva Laloul e Rami Aboujamos) foram ao encontro de quatro jovens israelitas e palestinianos nascidos nesse ano de 1993. Em Gaza, Telavive e Jerusalém eles olham lucidamente e sem ingenuidade para os sonhos de paz e para o fracasso dos esforços diplomáticos desde então.


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