«Genesis» é o projeto fotográfico mais ambicioso alguma vez concretizado e constitui uma magnífica homenagem à beleza do nosso planeta.
Trata-se de uma verdadeira carta de amor ao planeta, convidando-nos para a beleza dos lugares quase virgens de intervenção humana.
Durante oito anos o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado percorreu o globo em busca de paisagens intocadas e de povos ainda escassamente contaminados pela cultura ocidental.
Cada uma das fotografias, que captou, é um apelo lançado à Humanidade para que deixe de explorar o planeta e proteja os povos indígenas.
Salgado sempre se assumiu como um militante. Em tempos documentou as terríveis condições de exploração nas minas de ouro do Brasil, as vagas mundiais de refugiados, as guerras e as destruições.
Mais recentemente, e em colaboração com a UNICEF e com a Amnistia Internacional, criou o Instituto Terra destinado a promover ações de preservação da floresta tropical.
Trabalhando exclusivamente a preto-e-branco, Salgado consegue impressionar pela sua diversificada paleta de cinzentos. Aos 69 anos ele é reconhecido como um dos principais fotógrafos mundiais, tendo integrado a mítica Agência Magnum antes de criar a sua própria sociedade: Amazonas Images.
Para o projeto «Genesis» Salgado foi da Antártica aos desertos africanos, percorrendo mais de cem países para fotografar paisagens, homens e animais.
De entre o milhar de fotografias, que captou, escolheu as suas preferidas para integrarem uma exposição itinerante, que está a ser apresentada em diversos países. E a Taschen acaba de publicar um álbum com cerca de 500 dessas fotografias e que já é considerada a mais relevante de quantos títulos Salgado já publicou.
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