segunda-feira, 23 de setembro de 2013

POLÍTICA: um terramoto político-social

Na sua crónica de hoje, na RTP, José Sócrates foi bastante contundente com os diversos rombos de credibilidade por onde o navio-fantasma de passos coelho vai metendo água.
Ele é machete com a sua amnésia a respeito dos laços à SLN e ao BPN.
Ele é maria luís albuquerque incapaz de se dissociar da condição de mentirosa compulsiva e da indignidade de expulsar colegas do governo, que se tinham comprometido com swaps em menor grau do que ela e se viram transformados em bodes expiatórios de uma estratégia condenada a fracassar.
E há crato! Sobre quem Sócrates não disse tudo quanto se justificaria, já que se quedou pelos efeitos devastadores da sua ação de destruição da escola pública -  e quão dificilmente serão recuperáveis! - omitindo o verdadeiro ato de peculato inerente à nomeação da mulher do ministro para o Conselho Consultivo da Fundação para a Ciência e Tecnologia, que ele mesmo tutela.
Como é costume neste governo, logo crato se quis refugiar na mentira fácil: que tinham sido os subordinados a nomeara mulher à sua revelia, e que essas funções não serão remuneradas.
Ora, quem escolheu a mulher de crato para a FCT foram precisamente os medíocres por ele escolhidos para substituir gente de qualidade e currículo inatacável, que até então asseguravam as funções daquele Conselho. Ademais, as funções não remuneradas são compensadas com as generosas senhas de presença, que crato voluntariamente omitiu.
Mas, no excelente trabalho do Miguel Abrantes para o blogue «Câmara Corporativa», cuja leitura se revela indispensável para compreender a verdadeira natureza do jiadista neoliberal, que tomou conta da destruição do ensino público, denuncia-se uma manobra ainda mais sinistra: através da atribuição das bolsas de investigação nas ciências sociais, ele e os seus cúmplices pretenderão facilitar a publicação de vigarices académicas condizentes com a sua visão fanatizada da realidade portuguesa. Eliminando todos os trabalhos, que tendam a demonstrar a sua falsidade científica.  
Existe uma urgência inadiável em correr com esta gente dos centros de decisão política a que conseguiram chegar. Porque o atoleiro em que deixam o país arrisca-se a transformá-lo em zona de catástrofe!


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