sexta-feira, 6 de setembro de 2013

POLÍTICA: o brinquinho de passos coelho

É certo que, no primeiro caderno do «Jornal de Negócios» de hoje, temos helena garrido a dar conselhos aos juízes do Tribunal Constitucional de acordo com a vontade de passos coelho ou o inefável camilo lourenço a avisar a oposição sobre os raios e coriscos, que cairão sobre as nossas cabeças devido à sua persistente crítica ao (des)governo … tanto mais que o clima de confiança por ele engendrado nos credores já atirou de novo os juros a dez anos para cima dos 7%.
Mas, para compensar temos Leonel Moura a denunciar a estupidez galopante em que nos querem afundar: Os discursos de passos coelho são de uma banalidade atroz. Não consegue desenvolver uma ideia digna desse nome. Fica-se por um alinhamento de frases soltas, desgarradas do contexto, por vezes contraditórias. Alguém dirá que é para o povo entender. Não é. É a cabeça de um simplório a manifestar-se.
E, sobretudo, algumas páginas atrás, e com outra perspetiva sobre a personalidade, que mais danos causa à sanidade e aos bolsos dos portugueses, Fernando Sobral começa por citar uma frase eloquente de um iluminista do século XVIII, Cesare Beccaria: Não existe liberdade todas as vezes que as leis permitem que em alguns casos o homem deixe de ser pessoa e se torne coisa.. E constata que neste tempo em que as pessoas estão a ser transformadas em coisas, está à vista o que é a essência das políticas deste governo. Ao fim da longa marcha de pedro passos coelho os resultados previsíveis são fáceis de imaginar: destruída a economia familiar onde assentava parte da riqueza dos portugueses, delapidada a classe média, empobrecida a sociedade, destruída a cultura (…) o país está a tornar-se o brinquinho desejado por passos coelho.


Sem comentários:

Enviar um comentário