Há uns tempos a esta parte que as opiniões de Clara Ferreira Alves no «Eixo do Mal» ou em «O Que Fica do que se Passa» têm mostrado a sua perda de lucidez, porventura pelas leituras a que se tem dedicado - há um par de semanas andava entusiasmadíssima a aconselhar a leitura do calhamaço do fascista jaime nogueira pinto a toda a classe política! - ou por uma agudização da tendência pespeneta, que a caracteriza.
Agora deu em entusiasmar-se com outro protofascista (como o designou Francisco Assis!) - paulo morais - que tem iludido muito incauto esquerdista à conta do seu combate pela “transparência” e contra a “corrupção”.
A História já nos deveria ter tornado menos inocentes contra os impolutos cidadãos, que se autopromovem como denunciadores dos públicos vícios de outrem como se se tratassem de virtuosas criaturas na vida privada.
Que o combate pela transparência e contra a corrupção é uma necessidade imperiosa não se duvida, mas terá de ser concretizada com a ação política de criação de entidades reguladoras independentes capazes de vigiarem e travarem fenómenos desse tipo. Mas se a esquerda costuma ser entusiasta desse tipo de estratégia, logo a direita se insurge na sua lógica ultraliberal.
Por muito que paulo morais continue a ter boa imprensa a sua conotação com o CDS deve fazer-nos desconfiar. Porque a solução para os problemas, que apresenta só pode advir do poder legislativo acabando por ser contraproducente a sua diabolização…
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