Junho de 2012: desde que o partido neonazi Aurora Dourada entrou no parlamento, a violência ganhou outra dimensão na sociedade grega.
Com a maior das impunidades os emigrantes, os homossexuais e os militantes da extrema-esquerda são agredidos na via pública. Existem comandos motorizados e fardados de negro, que se reclamam desse mesmo partido: um símbolo de milícias paramilitares que não parecem incomodar as autoridades policiais.
Pelo contrário: a resposta institucional é nula, com nenhuma condenação a ter sido pronunciada nos processos levantados pelas vítimas.
A própria polícia está infiltrada e também tem tomado parte ativa na agressão a jornalistas ou a manifestantes antigovernamentais.
Na Grécia dos nossos dias não convém ter um tom de pele muito escuro ou apregoar a oposição aos métodos brutais da polícia…
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