Hoje andei pelas autoestradas de entrada em Lisboa e não encontrei mais camiões TIR do que os do costume. Na Ponte 25 de abril olhei para o rio e não vi qualquer movimento de navios. Junto ao aeroporto os aviões aterravam e levantavam voo sem se vislumbrar nenhum a sobrevoar a capital por falta de pista a que aceder.
Diabo! Então ontem o gaspar e o álvaro não anunciaram que tudo mudou a partir da quele momento, com paletes de euros, dólares, ienes, libras, yuans, reais e outras moedas fortes de investidores estrangeiros ansiosos pelas suas novas politicas e dispostos a abrirem novas fábricas e empresas de serviços, que logo darão emprego à farta, sobretudo aos mais jovens?
Não me digam que esses investimentos não dizem respeito aos magrebinos e foram todos canalizados para o norte do País?
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No Público José Manuel Fernandes, esse espírito iluminado, insurge-se contra a presença dos comentadores políticos na televisão. Em princípio descartaria, também, uns quantos a começar pelo anão da trofa ou pelo crente das vichyssoises, mas se é para ter em troca as opiniões cavernícolas do antigo diretor desse mesmo jornal, mais vale ficar como cantava a Shila; "para pior já basta assim!"
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