Já tenho o livro há uns meses, mas outros se impuseram à sua frente, pelo que só daqui a uns dias o irei efetivamente começar. Mas trata-se de um dos títulos mais badalados em França no ano transato e a revelação de um novo romancista. O que é sempre um bom motivo para arriscar a descoberta. Como protagonista temos Matthieu que sai de Paris e vai abrir um bar na aldeia da Córsega aonde tinham vivido os seus antepassados. O autor vai colocar, assim, em perspetiva a estreiteza provinciana e a universalidade da filosofia.
A tasca corsa é mostrada como o melhor dos mundos, mas também como um universo em extinção.
O título é retirado de um sermão de Santo Agostinho sobre a queda de Roma e tem a ver com as amizades que acabam e as ilusões, que se perdem.
O sucesso em França não se fez esperar, com o romance a obter o prestigiado Prémio Goncourt em 2012
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