Apressámo-nos a ir ver este filme de Costa-Gavras pelo facto de Louçã o ter aconselhado na recente crónica semanal, já que o realizador deixara de nos interessar nas décadas mais recentes, quando os seus títulos já não pareciam ter a importância de «Z», «Estado de Sítio» ou «Missing».
E embora não sendo de soltar aleluias, o filme merece ser apreciado para vermos como se comporta um Robin dos Bosques dos tempos modernos: aqueles que ascendem à liderança dos bancos para roubarem aos pobres para enriquecerem ainda mais os ricos.
É um mundo sem fidelidades nem escrúpulos, mas que vive no glamour do luxo mais obsceno. Mesmo que os mais lúcidos saibam que é uma questão de tempo: a bolha irá rebentar e o que a seguir vier nada terá a ver com este capitalismo de casino em que estamos colocados na provisória condição de vencidos...
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