A semana concluiu-se com o foguetório do governo ainda em pleno esplendor: marilú não hesitou em abrir a possibilidade para uma saída à irlandesa apesar dos juros da dívida a dez anos terem voltado a subir para cima dos 5%.
E, no entanto, sabe-se que a última meta do défice de 2013 - não a que era prevista no início do ano (4%), nem a prevista no memorando inicial (3%) - só foi alcançada graças ao mais violento aumento de impostos de que há memória, com a receita do IRS a pular 35,5% em comparação com o ano anterior.
Bem podem os joségomesferreiras “elogiarem” os portugueses por tão “brilhante” sucesso, que poucos serão os que sentirão esse tal “orgulho”, que os querem forçar a ter.
Pelo contrário, a grande maioria dos portugueses sabe que uma austeridade destinada a aumentar os lucros dos bancos alemães e dos especuladores internacionais saiu-lhes diretamente dos bolsos e traduziu-se no maior fluxo de emigração para o estrangeiro ocorrido desde o 25 de abril.
Façamos votos para que não deixem de ajustar contas com esta gente perniciosa nas próximas eleições. Mesmo contando com as tristes figuras, que o principal líder da Oposição insiste em multiplicar sempre que abre a boca...
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