Ontem à noite acabei de ver a sempre excelente contribuição televisiva do prof. Augusto Santos Silva para nos habilitar a uma melhor interpretação do tempo que passa, e preparava-me para desligar o aparelho, quando surgiu a proposta de um debate com os deputados Isabel Moreira e hugo soares sobre a posição de cavaco silva a respeito do referendo sobre a co adoção.
Porque tinha mais que fazer senti-me tentado a manter o primeiro impulso, mas a consideração pela deputada em causa justificou a inflexão. Até porque seria uma oportunidade para comprovar a dimensão da mentecaptice do seu oponente.
Não fiquei desiludido. O jovem laranja conseguiu até ultrapassar as expectativas com a tese de tudo, em democracia, ser referendável. Dando razão à Joana Manuel que, hoje no facebook, anunciava a possibilidade de um referendo para saber se tal espécime poderá continuara respirar.
Eu sei que é pedir muito, mas será que não se pode lançar um plano nacional, tipo Novas Oportunidades, para pôr as juventudes partidárias da direita a dotar-se de maior cultura e, sobretudo, de uma ampliação do leque de valores humanísticos, de que se revelam gritantemente carecidos?
É certo que eles ganharam por matriz o troca-tintismo do relvas, que quis ganhar títulos académicos sem sequer ter tempo para espreitar as praxes da sua tão querida Lusófona. Ou um recém-colaborador da Goldman Sachs cujo brilhantismo intelectual levava os colegas da escola a apelidarem-no de «Asnô» em vez do seu verdadeiro apelido. Mas, convenhamos, que para o pessoal político, que nos irá governar, justifica-se uma bitola qualitativa bem mais elevada. Por exemplo a demonstrada pelos mais jovens deputados socialistas (Galamba, Pedro Nuno Soares, Pedro Delgado Alves, Isabel Moreira, entre outros) que demonstram ser a inépcia mental um atributo apenas reservado às bancadas à sua direita...
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