A notícia do lançamento de um novo jornal, que terá por expoentes gente da estirpe de um josé manuel fernandes, de um rui ramos, de um alexandre relvas e de outras “vedetas” do ideário neoliberal, poderá significar uma maior poluição do universo mediático nacional, já bastante conspurcado por uma parafernália de comentadores alinhados maioritariamente com o discurso da troika e das suas marionetes nacionais. Mas também permite outra leitura: a de que os financiadores do novo projeto desesperam com a possibilidade de bastarem as publicações já existentes da Impresa, da Cofina, da Controlinveste e dos oligarcas angolanos para convencerem os que leem jornais da bondade desta política teimosamente imposta por passos coelho e paulo portas.
Com fanfarras e fogo-de-artifício tudo farão para tentar iludir os portugueses com uma mistificação totalmente alheia à realidade por eles constatada no dia-a-dia.
Provavelmente será mais uma publicação destinada a fracassar, tão minoritária se vai tornando a corrente ideológica dos seus subscritores no seio da comunidade portuguesa. Verdadeiros talibãs de uma idiossincrasia, que se vai desmentindo progressivamente nos seus resultados, eles estão condenados a falarem cada vez mais para si mesmos.
Nesse sentido, o isolamento a que já é remetido cavaco silva, odiado à esquerda e utilizado como idiota útil pelos seus comparsas da direita, é o desfecho previsível dessa gente: podem barafustar, gesticular, fazerem piruetas ou a dança no varão, que ninguém os levará verdadeiramente a sério.
Em desespero de causa pode-se-lhes ir reservando uma ala do Júlio de Matos: a destinada aos loucos furiosos.
Com um colete de forças sempre por perto!
Sem comentários:
Enviar um comentário