Será que o Partido Socialista se arrisca a ir de vitória em vitória (autárquicas + europeias) até à derrota final (legislativas)? Eis uma questão que se coloca a quem anseia por uma transformação social e politica totalmente oposta a este momentâneo anti-PREC. Mas a liderança de António José Seguro não se afirmou por muito que os seus incondicionais no aparelho continuem a querer ver ouro aonde brilha o latão.
Não é só a direita que, em defesa dos seus interesses, o repete exaustivamente: a maioria dos portugueses mostra-se indiferente ao discurso do secretário-geral do PS por muito que ele se esforce denodadamente por o inovar ou multiplicar.
Daí que já se justifique uma possibilidade a considerar: que sendo as europeias na semana seguinte à suposta saída da troika e ainda sem se sentirem os efeitos do plano cautelar, os resultados eleitorais desiludam o suficiente para promoverem uma vaga de fundo no interior do PS, suscitando um Congresso Extraordinário capaz de eleger uma nova liderança com perfil ganhador para as legislativas do ano seguinte.
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