quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

POLÍTICA: quando se faz inimigo quem de nós deveria estar mais próximo!

O espetáculo oferecido pelas organizações políticas à esquerda do Partido Socialista não tem sido bonito de se ver para quem anseia ver este hemisfério ideológico mostrar o mesmo pragmatismo e capacidade de entendimento, que o contrário.
Infelizmente para os portugueses a soma dos seus votos pende, quase invariavelmente para o esquerda, mas quem os tem (des)governado em períodos críticos da nossa democracia tem sido a direita, sempre apostada em destruir o mais possível tudo quanto de melhor nos trouxera a Revolução de Abril.
No rescaldo das autárquicas, o Partido Comunista demonstrou recentemente quanto se sente bem mais confortável a coligar-se com o PSD do que com os partidos  ideologicamente de si mais aparentados.
Depois tivemos Rui Tavares, a protagonizar um projeto estritamente pessoal, que deu início a uma dinâmica de segmentação do ainda incipiente eleitorado do Bloco de Esquerda. Junta-se-lhe agora à festa o movimento 3D, que pretende comprovar o sectarismo crescente do partido liderado por João Semedo e Catarina Martins.
Há, assim, uma extrema-esquerda igual a si mesma:  a distrair-se dos que deveriam ser os verdadeiros inimigos para se concentrar na diabolização dos seus ainda recentes parceiros.
Possa ter o Partido Socialista uma direção capaz de criar uma estratégia eficaz para alargar a sua influência mais à esquerda e a maioria absoluta será exequível nas próximas legislativas...


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