Eu francamente não vejo onde esteja o processo de recuperação do dito materialismo dialético. O que há é a aceitação (quiçá tática) da Social-Democracia pelos Partidos à Esquerda dos Social-Democratas, como aconteceu em Portugal, o que desbloqueia a possibilidade de formação de Maiorias de Esquerda.
Em Espanha, Sanchez cometeu o grave erro tático de não ter declarado como Costa que não inviabilizaria uma solução governativa de Direita sem ter uma solução alternativa para apresentar (como bem enfatizou o seu camarada Porfírio Silva).
Verdade seja dita que o Podemos não mostrou de modo nenhum a mesma flexibilidade tática do BE ou do PCP. Seja como for, fico à espera (e espero bem ficar sentado) da recuperação do marxismo pelo PS...
Até o meu caro Jorge Rocha, na hora de defender a sua dama, revela que não se desvia muito da social-democracia, ao defender a solução CGD. Não chame marxismo àquilo que não o é. A política de Costa nem sequer é social-democrata, porque Portugal não pode executar uma política orçamental expansionista, fruto dos constrangimentos europeus (concorde-se ou não com ele). Sejamos por favor honestos connosco próprios para começar...
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