domingo, 11 de agosto de 2013

POLÍTICA: uma estátua vergonhosa em Braga

António José Seguro tem toda a razão para dizer que “abomina a baixa política” depois da concertação do governo (pela voz de poiares maduro), do PSD (marco antónio costa e luís montenegro) e por uma coligação de opinadores e jornalistas, para atribuírem aos antigos assessores de José Sócrates qualquer semelhança de responsabilidade pelos swaps quanto a tiveram maria luís albuquerque ou pais jorge.
Considero até que o secretário-geral do PS continua a não utilizar as melhores armas comunicativas para exprimir a sua justa indignação perante as estratégias laranjas para sacudir a água do capote depois de ter enchido de água os baldes, que lhe andam a cair em cima.
Sem cair no estilo dos adversários políticos, Seguro faria bem em chamar os bois pelos nomes e lembrar que existe uma grande diferença entre pôr um documento à apreciação dos serviços competentes e depois rejeitá-los - que foi a prática seguida pelo governo de José Sócrates! - e quem elaborou, ou quis vender, produtos carunchosos a um cliente tido por lorpa.
Mas Seguro também devia condenar com grande veemência a “baixa política” do ainda presidente da câmara de Braga, mesquita machado, que apoiou e permitiu a colocação neste fim de semana de uma estátua do tenebroso cónego melo numa rotunda da cidade, depois de nem sequer a direita ter validado com o seu voto essa iniciativa.
Por muito que queiram rever a História os promotores da colocação da estátua não conseguem escamotear o papel ativo de tal figurão na rede bombista e nos assassinatos políticos contra pessoas de esquerda (o padre Max e a jovem que o acompanhava nesse dia) no pós-25 de abril.
Se é claro que essa estátua não tardará a conhecer o destino da de salazar em Santa Comba Dão, Seguro faria bem em condenar a vinculação do Partido a uma personalidade, que nem era cristão, nem cidadão merecedor de qualquer respeito!

(na foto o cónego abraça carinhosamente um dos principais bombistas da extrema-direita e que foi condenado a prisão efetiva por atos criminosos no pós-25 de abril!)


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