O briefing de hoje não correu bem a pais jorge, o novo secretário de estado do Tesouro. Lançado para a arena para se defender da acusação de ter pretendido vender swaps tóxicos ao Governo de José Sócrates, o novo membro da equipa de maria luís albuquerque engasgou-se, ruborizou e agitou-se na cadeira na tentativa de negar o inegável. Na sua linha de defesa figurou a redução das suas competências no Citibank às de um mero vendedor e o esquecimento quanto a ter ou não comparecido na reunião referida pela reportagem da «Visão».
Temos, pois, mais um caso de uma fogueira em lume brando a queimar o já chamuscado (dez)governo e a somarem-se às outras já conhecidas. Porque nem a nova ministra das Finanças conseguiu convencer o país quanto à veracidade dos seus atos no caso dos swaps, nem rui machete vai conseguindo dissociar-se dos seus negócios pessoais dentro do universo BPN.
Um dos jornalistas nesse briefing desta manhã perguntava ao comprometido secretário de Estado se acreditava na frase sobre a mulher de César. E essa imperiosidade em se ser, mas também parecer sério, coloca-se de facto a diversos membros da equipa de passos coelho. E ainda não começaram a surgir as histórias em torno de agostinho branquinho, cuja passagem pela Ongoing também promete novas “caixas” nas primeiras páginas dos jornais.
O nosso querido mês de agosto não parece dar-nos tréguas no que diz respeito à sucessão de casos complicados para os quais dificilmente a equipa da propaganda de poiares maduro conseguirá encontrar paliativos.
É que passos coelho tem mostrado uma capacidade invulgar em selecionar colaboradores manchados por situações justificativas de despedimento com justa causa em funções supostamente de interesse público.
Não dará, pois, para sequer iludirem-se com as sondagens menos más desta semana: este contínuo incêndio ameaça reduzir a coligação a um amontoado de cinzas...
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