sábado, 31 de agosto de 2013

POLÍTICA: idiotices perigosas!

Muitas vezes sou levado a pensar que há certa gente, que mais vale ignorar, tão estapafúrdia é a sua argumentação para defender as mais absurdas opiniões.
Isso vale para um camilo lourenço, um medina carreira, um césar das neves, um josé gomes ferreira, um henrique raposo e umas quantas outras luminárias, que costumavam enfileirar com o agora finado borges na defesa de salários mais baixos, de legislação laboral expurgada dos mínimos direitos e garantias aos trabalhadores e na eliminação total e completa da Constituição da República Portuguesa.
Mas, por uma vez, vale a pena falar de gonçalo portocarrero de almada pelo facto de encontrar tanta facilidade na explicitação das suas idiotices nos jornais «Público» e «i». Assumidamente pertencente à Opus Dei, este sacerdote também aparece muito ligado ao suposto pretendente da inexistente coroa portuguesa. E as propostas por ele publicadas nem precisam de mais comentários nem introduções: falam por si!  Senão vejamos este extrato hoje publicado no jornal da Sonae:
Por que razão muitas empresas resistem a admitir novos trabalhadores? Porque os encargos decorrentes da admissão de mais um assalariado são, por exigência do contrato de trabalho, excessivos. Com efeito, a entidade empregadora fica de tal modo onerada, ante o Estado, a Segurança Social e o próprio trabalhador que, muitas vezes, não é comportável um tal encargo financeiro. Mas há uma fácil solução: basta desregular o compromisso laboral, em benefício dos agentes sociais, ou seja, substituir o contrato de trabalho tradicional pela união livre de patrão e operário.
Se há liberdade, sem compromisso, para o amor, porque não para o trabalho?! Se o proletário é, etimologicamente, o que gera filhos e quem os faz faz por amor, reconheça-se-lhe a mesma liberdade, sem obrigações, na actividade laboral.’
Depois de, na semana transata ter feito a apologia do Estado Novo, o paladino da total submissão do trabalhador ao patrão, que ficaria livre de lhe pagar o que quisesse e quando quisesse, parece estar aí para lavar e durar. O fascismo mais troglodita continua a ter quem o publicite!


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