sexta-feira, 9 de agosto de 2013

POLÍTICA: mas, afinal, quem é que querem enganar?

Os autores do marketing governativo têm-se saído bastante mal com as estratégias ensaiadas nas últimas semanas, particularmente a partir do momento em que o «Novo Ciclo» se fazia anunciar com pompa e circunstância.
Posta de lado a possibilidade de cativarem António José Seguro como muleta para a continuidade da sua dinâmica destrutiva do país, eles predispuseram-se a atacar o Partido Socialista por aquele que julgaram ser o seu elo mais fraco: os seis anos de governação de José Sócrates.
Coube a maria luís albuquerque dar o primeiro tiro: demonstrando uma completa falta de escrúpulos - para quem negociara e contratara esses «seguros de crédito» sem qualquer informação à tutela - não só mostrava um total desconhecimento do assunto, mentindo com todos os dentes (verdadeiros, implantados e postiços!), como inculpou Sócrates de todo o prejuízo a ser faturado aos contribuintes.
O ricochete não podia ser mais certeiro: fechada nas instalações do Terreiro do Paço já viu um secretário de Estado imolar-se num briefing, como não escapa a novas sessões com a comissão parlamentar a quem deverá explicar as suas sucessivas contradições.
Mas a campanha anti-Sócrates não se fica por aí: no fim-de-semana transato o «Expresso» serviu de altifalante a uma falsidade logo desmentida, quando acusou o antigo secretário de Estado Costa Pina de ter autorizado um swap altamente lesivo para as contas públicas. Quando, afinal, esse mesmo swap já fora resolvido há quatro anos atrás e substituído por essoutro sem qualquer intervenção do referido governante.
Hoje como contra-ataque ao fuzilamento mediático a que se pôs a jeito, o ministério das Finanças vem acusar dois antigos assessores de Sócrates por terem cumprido o protocolo de receberem documentos de entidades bancárias pouco recomendáveis e os terem encaminhado para quem os deveria apreciar.
Quem é que maria luís e a sua lamentável equipa querem enganar com estas acusações absurdas?


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