quinta-feira, 4 de abril de 2013

POLÍTICA: E tudo o relvas deverá levar com ele...


Ficará decerto como um dos momentos, que iremos recordar sobre este governo de passos coelho, quando a História se encarregar de sintetizar o seu balanço. A demissão de miguel relvas poderá significar, a nível nacional, o fim desta experiência ideológica da direita europeia para evitar o seu colapso na sequência da crise financeira de 2008. Porque a tentativa de proceder a uma tão acelerada transferência da riqueza das classes médias e mais desfavorecidas para as oligarquias está a suscitar uma tal revolta nas indignadas vítimas dos seus efeitos, que se poderá prenunciar uma nova estratégia, quando as eleições alemãs e, depois, as eleições europeias, significarem uma alteração substancial na condução do rumo político do continente.
Ferido de morte no seu centro de gravidade não se vê como a coligação no poder se poderá aguentar muito mais, sobretudo em função do eventual chumbo do orçamento de 2013 pelo Tribunal Constitucional, e também pela dificuldade em elaborar o de 2014, quando as bases laranjas lançarem a noite dos facas longas na sequência da previsível derrota autárquica.
Mas o que ficará da demissão hoje ocorrida será, também, o desmascaramento de uma personalidade mesquinha que, na altura da queda não se exime em tecer um discurso laudatório sobre todas as malfeitorias praticadas e em que tiveram grande cabimento todas as maquinações necessárias para levarem esta lamentável clique a São Bento...



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