Para um quinquagenário, que viveu a juventude orientada para as lutas políticas do seu tempo, e ainda continua a fazer eco delas, é difícil aceitar este tipo de filmes («Lacrau» ou «Campo de Flamingos…» são outros exemplos), assinados pelos que andam hoje nos vintes ou nos trintas e andam em círculos ou aleatoriamente à procura de caminhos sem os encontrarem.
Numa época de agudização de crises tenho um respeito bastante maior pelos que se indignam, pelos que - mesmo sem as bases ideológicas da minha geração! - apostam num mundo bem diferente, mais justo!
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