Anualmente desaparecem oitenta mil quilómetros quadrados de florestas a nível mundial. Uma área equivalente ao tamanho da Áustria. E a maior parcela desse atentado ambiental ocorre na Amazónia, aonde, nos últimos anos, desapareceu 14% da sua floresta primária. Ora, a floresta amazónica renova por si mesma metade do oxigénio do planeta.
Desde 2008 as autoridades brasileiras decidiram tomar medidas mais eficazes contra a desflorestação. Um exemplo prático dessa medida: quarenta e sete municípios viram os seus créditos embargados enquanto não travarem drasticamente esse processo nas respetivas áreas. Um deles é o de São Félix de Xingu, no Estado do Pará aonde:
· graças a fotografias captadas por satélite, se passaram a poder identificar queimadas que vão sendo lavradas clandestinamente.
· foi constituída uma polícia ambiental e instituídas multas pesadas contra os infratores identificados.
· todos os proprietários têm de se conformar com a regra de conterem 80% de floresta nas suas propriedades, aonde só 20% poderão ser dedicadas á exploração agrícola.
· e a exploração da madeira passou a ser submetida a regras mais restritas.
Graças a tais medidas a desflorestação foi, em 2011, mais de dez vezes inferior à registada em 2001. Um resultado positivo, mas que não significa que esteja ganho o combate pela preservação da Amazónia.
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