Ao acaso de um programa no canal Q («A Costeleta de Adão») ouço o Mazgani citar um belíssimo provérbio iraniano que diz mais ou menos assim: "quanto mais frutos tem uma árvore, mais os seus ramos se inclinam para o chão".
Por outras palavras, quanto mais rica é uma pessoa, menos jactância revela e mais disponível se mostra para quem com ela comunica. Ora, ao longo de uma vasta experiência pessoal e profissional sempre constatei que, de facto, os mais vaidosos e inacessíveis são os que, julgando já ter feito muito, muito pouco de facto fizeram!
***
Já vi a Luísa Sobral em sucessivas entrevistas nos últimos dias a pretexto do seu recente disco. E não sendo habitualmente a minha praia, acabo por me render a estes sons e a esta voz. Sobretudo porque ela vem confirmar a admiração, que tenho por esta geração tão desprezada pelo atual governo e, no entanto, tão talentosa, inteligente e divertida...
***
Uma das constatações que ando a fazer nas últimas semanas é o desaparecimento daquele tipo de artigos ou referências depreciativas, que se faziam a José Sócrates imputando-lhe todas as responsabilidades pelo estado a que chegou a economia portuguesa.
Terá sido porque o esclarecimento dos embustes que se escondiam por trás dessa narrativa foi arrasador ou porque quem os disseminava lembra aquele tipo de canídeos apenas capazes de ladrarem quem vêem demasiado distante para temerem que temam a devida resposta?
Cá por mim os detratores do antigo primeiro-ministro, além de intrinsecamente desonestos, são uns cobardes despudorados!!!
***
O que me preocupa é o estado de verdadeira catástrofe em que a Cultura ficará quando este (des)governo for embora! E o quanto custará a recuperação de tudo quanto agora está a ser destruído!
***
Talvez o juíz não tenha pensado nisso, quando mandou levar Isaltino para a prisão, mas que se trata de um forte símbolo para comemorar abril, lá isso é!
Sem comentários:
Enviar um comentário