A atribuição do Prémio Nobel da Literatura a Mo Yan e o desconforto de alguns intelectuais chineses com tal notícia, trouxe novamente à colação a discussão sobre a natureza do regime implantado por Mao Zedong em 1949, sobretudo desde que Deng Xiaoping o orientou para uma forma particularmente bem sucedida - pelo menos até aqui! - de capitalismo de Estado.
Numa curiosa abordagem sobre o imobilismo político ali em causa, Carlos Gaspar conclui no «Público» que, hoje, o regime de partido único é o garante conjuntural da estabilidade interna, mas o regime comunista é um regime sem comunistas.
Depois de, na década de 60, ter sido uma espécie de farol ideológico da juventude europeia, nada de novo virá de Pequim nesta altura...
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