Em 8 de novembro de 2013, várias ilhas das Filipinas foram devastadas pelo tufão “Hayan” (ou “Yolanda” para quem vivia no arquipélago). Situação não propriamente inesperada num país afetado por tufões trinta vezes ao ano. Muito embora esse tenha excedido os padrões habituais.
Quando se fez o balanço contaram-se mais de seis mil mortos, dois mil desaparecidos e quatro milhões de pessoas desalojadas.
Passaram-se, entretanto, quatro meses. Os meios de comunicação internacionais há muito que partiram e as raras imagens, que nos chegam dessas regiões mostram que tudo está quase na mesma como ficaram depois de passada a catástrofe.
Centenas de milhares de pessoas continuam a viver em abrigos provisórios. Há lixo e entulho acumulados em bairros onde prossegue a busca dos corpos dos que ninguém mais deles soube.
A vida quotidiana é ritmada pelas distribuições de víveres e de lonas. É difícil preparar a reconstrução em tais condições, muito embora muitas famílias tenham posto as mãos à obra com os recursos, que salvaguardaram.
Uma equipa do canal Arte foi a Tacloban, a principal cidade da ilha de Leyte para acompanhar os trabalhos aí empreendidos por Organizações Não Governamentais e agências da ONU, que procuram manter a regularidade no fornecimento de alimentos e abrigos aos sinistrados.
A maioria dessas pessoas perderam o emprego, já que a economia local ficou devastada e a colheita de arroz e de nozes de coco completamente destruídas.
Se o slogan “Tindog Tacloban” (“Acorda Tacloban”) está afixado por todo o lado, a fase de reconstrução anuncia-se prolongada: três a seis anos segundo as estimativas.
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