Há por aí quem afiance a qualidade de paulo rangel enquanto recandidato a deputado europeu.
Elogiam-lhe o facto de ter ideias (mesmo sendo más!) e alguma capacidade de trabalho dentro do Parlamento Europeu em comparação com o seu parceiro de lista nuno melo, que se terá limitado a pouco mais do que a ir ajeitando a popa. Pelos corredores de Bruxelas.
Mas as primeiras intervenções de rangel desde o momento da sua consagração no congresso do Coliseu tem revelado algo, que vem sendo escamoteado pelos media: a sua despudorada falta de honestidade. Porque, ao acusar Assis de ter pertencido a um governo despesista, rangel “esquece-se” que, nessas legislaturas ele e os seus colegas de bancada eram pródigos em iniciativas que, a serem aprovadas, ainda teriam aumentado muito mais a despesa do Estado.
Daí que aguardemos que Assis lhe dê a devida resposta: não tivesse o governo Sócrates imposto um travão a essas iniciativas do PSD e o descalabro teria atingido muito mais cedo a dimensão da bancarrota ...
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