segunda-feira, 24 de março de 2014

MÚSICA: Árias da corte inglesa do século XVII

De 1604 a 1608 o inglês John Adson esteve ao serviço do Duque de Lorena. Em 1614 encontram-se referências da sua presença em Londres como cantor de rua. Mais tarde, em 1629, ele parece ter-se integrado na corte inglesa, havendo novas menções quatro anos depois, quando ele é descrito como “music in ordinary” do conjunto de instrumentistas, que costumava entreter Carlos I, de quem se viria  tornar professor de música a partir de 1634.
Para a História da Música ele fica registado como o autor da antologia de árias para cinco vozes intitulada “Courtly Masquing Ayres”, que foi impressa em 1621.
As “Máscaras” eram um género teatral muito popular na Inglaterra dos séculos XVI e XVII e com origens nos “mummings” da Idade Média. Tornaram-se num divertimento da corte integrando poesia, música instrumental e música vocal. A única máscara a ter sobrevivido às vicissitudes dos séculos decorridos desde então é a “Cupid and Death”, composta em 1653 por Matthew Locke e Christopher Gibbons. 
Na época isabelina a máscara volta a fundir-se com o teatro dando origem a arremedos de ópera como o foram o “The Fairy Queen” de Purcell (1692) e “The Tempest” (1695).
A antologia “Courtly Masquing Ayres” (`Árias para as máscaras da corte”) de John Adson comporta um conjunto de peças, ora com árias cantadas ora com danças instrumentais.



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