Na edição de ontem do «Público» a jornalista Isabel Arriaga e Cunha assinava um interessante dossier sobre o trabalho dos deputados portugueses no Parlamento Europeu durante este mandato, que se concluirá em maio.
Não espanta assim, que se destaquem verdadeiramente como «estrelas» as influentes Elisa Ferreira e Ana Gomes, enquanto pelo contrário é nuno melo quem prima pela discrição. Mas, porque lhe interessa sobretudo desenvolver a sua estratégia de «pato bravo», quer ele, quer diogo feio, quer ainda alguns outros deputados da direita distinguem-se por «parecer» que trabalham através de dois expedientes, que já suscitam protestos quanto ao seu carácter abusivo:
· fazer declarações de voto nas votações (e que contam como intervenções em plenário, que estão longe de o constituir);
· Colocarem questões escritas à Comissão ou ao Conselho de Ministros dos 28;
Decerto que eles sabem bem a vigarice que constitui esse comportamento, mas interessar-lhes-á prossegui-lo como forma de procurarem mostrar internamente o quanto suam nos corredores de Bruxelas ou de Estrasburgo em prol dos «interesses portugueses».
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