quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

HERÓI DO DIA: Paul Watson


Aos 43 anos Paul Watson parece demasiado envelhecido, mas é algo de compreensível em função da autêntica guerra a que se dedica há nove anos, depois de abandonar a atividade de treinador de golfinhos: a proteção das baleias na Antártida. O que lhe valeu um pedido de extradição das autoridades japonesas que o classificam de pirata dos oceanos ou terrorista ecológico, pondo a Interpol a persegui-lo por todo o planeta com a conivência de todas as polícias locais. Mas, este ano, como de costume ele está num dos quatro navios da frota da Sea Shepherd a dificultar a tarefa aos navios baleeiros japoneses aí a navegarem sob o clima clemente do verão austral.
Duas estratégias são seguidas por Watson e seus colaboradores: ou impedir que as baleias assassinadas com explosivos sejam embarcadas e cortadas nos navios-fábrica, ou dificultar a aproximação dos navios aos cetáceos interpondo as rápidas lanchas Zodiac entre uns e outros.
Trata-se de um combate heroico, tremendamente arriscado, mas com resultados práticos: no ano transato os navios japoneses só conseguiram matar duzentas e cinquenta baleias ou seja um quarto do seu objetivo inicial.
E, quando os detratores da sua luta o criticam, como sucede com a emburguesada Greenpeace, Watson encolhe os ombros e cita uma frase de Mahatma Gandhi: Entre a cobardia e a violência, escolho a violência.

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