Bailarinos a movimentarem-se ao ritmo dos tambores japoneses - os taiko - ao mesmo tempo que os tocam. É um dos momentos fortes da Gauthier Dance no seu novo espetáculo Future 6.
A conhecida companhia de Estugarda prova, uma vez mais, a sua diferença, rejeitando a presunção enfatuada em proveito da ligeireza, do refinamento e da surpresa ao estilo do seu diretor, Éric Gauthier.
Há cinco anos o canadiano, antiga estrela do Bailado de Estugarda, fundou o Gauthier Dance com um único objetivo: desempoeirar o ballet dos últimos 150 anos e reinventá-lo para um público jovem
Esta nova companhia tornou-se tão reputada que outros grandes coreógrafos passaram a criar obras especificamente para ela. É o caso do novo espetáculo, Future 6, que se estreou há quinze dias.
Tudo está no título: Eric Gauthier está convencido em como as suas coreografias já anunciam a dança de amanhã.
Foi o próprio Gauthier a imaginar a coreografia de Takuto, que obrigou os seus bailarinos a ter cursos de percussão.
As outras peças foram imaginadas por Jirí Bubenícek, Itzik Galili, Cayetano Soto, Stephan Thoss e Marco Goecke. Com este último a criar uma coreografia para um só bailarino: o próprio Eric Gauthier!
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