Um retrato comovente de uma mulher intempestiva incapaz de compromissos, mas cuja vida excecional nunca esteve desprovida de humor nem de paixões.
A realizadora Margarethe von Trotta enfatiza os anos sessenta do século XX, quando Hannah Arendt vai a Israel para, por conta do “New Yorker”, acompanhar o processo de Adolf Eichmann.
Ela imaginava encontrar um monstro, mas é obrigada a constatar que Eichmann era um mero burocrata. Desenvolve assim a tese da «banalidade do mal».
Por todo o mundo essa tese causa escândalo, tornando-a alvo de uma verdadeira caça às bruxas, mas ela permanece inflexível, mesmo se à custa de tempos difíceis.
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