
Numa altura em que ainda não está esquecida a revolta pela bárbara violação da jovem indiana de Nova Deli, temos de convir que no Iraque de hoje, comandado por tão sinistra personalidade esse tipo de agressões às mulheres são frequentes e praticadas pela calada. De facto, segundo relatórios da Amnistia Internacional e da Human Rights Watch, citados no «Público», se hoje as forças de segurança iraquianas efetuarem uma rusga e não encontrarem o homem que procuram, será a mulher, a irmã ou até a filha dele que serão presas. E estas mulheres serão torturadas e violadas nas cadeias, sem nunca comparecerem em tribunal.
Segundo um operador de cãmara da Al-Jazira, de seu nome Laith Musthaq, o Governo é apenas uma marioneta nas mãos do Irão. As receitas das vendas de petróleo vão parar aos bolsos de políticos corruptos - os políticos que semearam o ódio entre os iraquianos. Cristãos e muçulmanos viviam em harmonia; agora estão separados. Não é este o país com que sonhávamos.
Será de espantar que, nas manifestações de Anbar, tenham aparecido muitos cartazes com o rosto do assassinado Saddam Hussein, recordado com saudade por muitos dos seus compatriotas?
Sem comentários:
Enviar um comentário