No primeiro dia do ano novo tibetano o jovem fotógrafo Song Jia Luo e o seu assistente chegam a uma aldeia isolada do Tibete e propõem-se fotografar os aldeões pagando-lhes para tal.
O maior interesse do filme reside nas reações dos aldeões perante o carácter inédito da experiência, tanto mais que os captam com cenários diferentes como fundo (a praça de Tiananmen, a Grande Muralha, o Estádio Olímpico de Berlim, etc.). E, de entre essas reações há a da anciã, que espantando-se por se ver diante do palácio Potala de Lhasa logo se prostra como se ele estivesse realmente materializado à sua frente.
Há ainda um rapaz, que recusa tirar o fato tradicional para a fotografia, porque fora confecionado pela defunta mãe, e pede aos fotógrafos para, ao passarem por Lhasa, ali entregarem a sua oferenda em homenagem a ela: um frasco de manteiga de iaque.
Em poucos minutos temos o encontro da civilização moderna com um desses lugares isolados onde ela demora a chegar. E que o público do Festival Indie pode ver numa das sessões com curtas-metragens.
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