O ministro paulo macedo tem-se vangloriado de estar a salvar o Serviço Nacional de Saúde, mas os exemplos trágicos vão-se acumulando com destaque para a doente oncológica do Hospital da Amadora ou do jovem de Vila Real transferido para Lisboa com sérias lesões cerebrais.
Não seriam necessários, porém, esses exemplos concretos para constatar a degradação, que os próprios indicadores do INE e do Ministério da Saúde denunciam:
· Em 2010 a mortalidade infantil era 2,5 por mil nascimentos. Em 2012 já subira para 3,4;
· Em 2011 a percentagem de doentes oncológicos operados depois do Tempo Máximo de Resposta Garantido era de 12,6%; um ano depois já subira para 14,8%;
· Entre 2010 e 2012 a taxa de incidência de tuberculose subira invariavelmente em sete distritos do país: em Coimbra passara de 34,6% para 36,81%; em Viana do Castelo de 25,2 para 27,7%; em Braga de 17 para 17,8%; em Santarém de 14 para 18,07%; em Viseu de 11 para 15,88%; em Coimbra de 9,8 para 11,86%; na Guarda de 10,7 para 11,18%;
· Nos últimos três anos saíram do SNS 28 534 profissionais só entrando 22 281.
Dispensaremos a bola de cristal para prever novo agravamento de tais indicadores quando se conhecerem os de 2013.
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