Andamos fartos das praxes.
Nas últimas semanas elas têm servido de cortina de fumo para distrair-nos da realidade e deixar passar a mensagem que, oportunisticamente, o governo tem amplificado sobre a suposta inversão do ciclo económico do país.
Mas volto ao tema - espero que pela última vez! - porque vi duas propostas de solução com as quais não só concordo, como penso exprimirem um estado de espírito cada vez mais maioritário sobre esse fenómeno fascizante.
Miguel Guilherme propôs a proibição radical, em defesa da inteligência contra a mais descabelada estupidez. Por seu turno Clara Ferreira Alves acrescentou-lhe uma medida complementar: todos os que fossem apanhados a praxar ou a serem praxados (juntando-se-lhes os “cantoleiroleiros” das tunas) deveriam ser imediatamente alistados para um ano de serviço militar obrigatório nos Rangers de Lamego para terem “experiências de vida” disciplinadoras às seis da manhã a rastejarem nos esgotos.
Eis um par de propostas que subscrevo em nome da higiene mental da sociedade em que vivemos...
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