As palavras pouco elogiosas de Carlos César para com a atual direção do Partido Socialista fazem todo o sentido para os militantes que diariamente se desagradam com a constante demonstração de indigência de António José Seguro e da inacreditável corte de que se tem rodeado para dirigir a Oposição ao governo a partir do largo do Rato.
E, na «Quadratura do Círculo», Pacheco Pereira verbalizou um dos maiores receios que, hoje se justificam a respeito das próximas europeias: uma vitória curta do PS não será o pior que possa acontecer ao Partido?
É que, embora de uma mediocridade mais do que comprovada, a atual direção poderá arranjar um suplemento de alma, que a faça aguentar até às legislativas e aí sujeitar-se a uma derrota humilhante face a um passos coelho e um paulo portas, entretanto com tempo para preparar artilharia pesada feita de muita demagogia e de umas aparentes medidas a contento dos eleitores mais sugestionáveis.
Passados dois anos e meio sobre a sua chegada à liderança do partido, custa ver como António José Seguro não consegue perceber o quanto ele é hoje um dos maiores obstáculos à vitória retumbante, que o Partido Socialista deveria ter, não só nas europeias, mas também nas legislativas. E, se fosse inteligente, dava o lugar a quem possui outro talento e visão de futuro para conduzir os destinos dos portugueses…
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