Bem pode Paulo Macedo negar a evidência, mas começam a acumular-se os exemplos dos efeitos dos cortes na Saúde.
Os atrasos nos exames necessários a aferir o estado de tumores cancerosos, a morosidade em fazer chegar a Serviços de Urgências quem a eles deveria chegar o mais rapidamente possível ou a recusa de alguns hospitais em receberem outros pacientes, que não os das respetivas áreas de residência são demonstrações exemplares do que é uma política ditada pelas folhas de cálculo em vez de atender às pessoas, que a deveriam nortear. Mas são a ponta de um icebergue, que se torna particularmente visível nas visitas aos centros de saúde cada vez mais folgados de gente, porque quem a eles recorria encara as taxas moderadoras como um encargo a evitar … ou , se pode, opta pelos hospitais privados para quem Paulo Macedo criou a estratégia que, tão convictamente, leva a peito.
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