Houve um tempo em que Stephen Frears realizava filmes interessantes, a contracorrente da ideologia dominante. Depois os orçamentos cresceram, os óscares começaram a suavizar-lhe as opiniões e passou a integrar aquele tipo de realizadores, que são suficientemente bons tarimbeiros para que acedamos a disponibilizar tempo para coisas, que se não fossem por ele assinadas, seriam desprezáveis.
«Filomena» é disso um bom exemplo: trata-se de mais uma daquelas «very true stories» com que andamos a ser fustigados e destinadas a mostrar a empatia de um par heterogéneo de personagens, mas capazes de se unirem num objetivo maior. Acresce aqui também haver Judi Dench...
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