Não tenho tido grande disponibilidade para acompanhar as reações de quem se posiciona à direita sobre o novo emprego de Maria Luís Albuquerque. Sei que Manuela Ferreira Leite ou Camilo Lourenço já a criticaram e que Luís Pedro Nunes considera que este pode ser o fim da picada para Passos Coelho. Teria gostado de ouvir o José Gomes Ferreira ou o João Vieira Pereira a darem o seu parecer sobre quem tanto defenderam, mas, se o fizeram, não os ouvi até por ser cada vez mais rara a passagem de imagens da Sic ou da Sic Notícias no meu televisor.
Houve, porém, algo a ressoar-me de uma das exceções a essa regra e que foi a do programa conduzido por Aurélio Gomes ter realçado a incompatibilidade cada vez mais notória dos portugueses em relação a tanta falta de vergonha como a evidenciada pela anterior ministra das Finanças. Aquilo que, até há não muito tempo, ficava remetido para as críticas durante as conversas de café, transmutou-se em formas de indignação bastante mais veementes.
Andando há várias semanas à espera que as sondagens comecem a fazer sobressair o bom trabalho do Governo e a péssima atitude pass(ad)ista na Oposição, aguardo pelas próximas para aferir se, finalmente, os portugueses se desafeiçoam de vez de quem os deixou com uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma...
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