Não costumo ligar aos fóruns dos espectadores ou dos ouvintes das televisões e das estações radiofónicas por os adivinhar condicionadas por quem tem tempo e dinheiro para neles suscitar uma aparência de opinião pública sem conformidade com a realidade.
Mas, hoje, circunstancialmente, ouvi uma interveniente reclamar contra o aparecimento quotidiano de Passos Coelho em pose de primeiro-ministro como se ainda conservasse legitimidade para assim se comportar. E o que ela expressava era o enfartamento, que essa constante intrusão no seu quotidiano lhe provocava.
Quando será que Passos Coelho compreende que mete nojo o que é demais? Por quanto tempo ainda julgará ganhar algum apoio com maus truques saídos da parca imaginação dos seus spin doctors e de que o ridículo «bombar» é só mais um grotesco exemplo?
Por ora ainda tem o argumento de andar na campanha eleitoral para um Congresso onde não conhecerá, por ora, quem o confronte. Mas, e depois? Que motivos terão as rádios e as televisões para o não largarem?
Bastarão indicadores positivos da governação de António Costa para Passos Coelho ficar tão só como aquele célebre general encerrado no seu labirinto sem saída...
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